quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Indicados ao Oscar 2013!!!



A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou a lista dos indicados ao Oscar 2013. Entre os concorrentes, Lincoln (de Steven Spielberg) lidera com 12 indicações, seguido por As Aventuras de Pi (Ang Lee) com 11 indicações. Estou ansioso para assistir Lincoln e gostei demais das indicações para As Aventuras de Pi. Já assisti duas vezes e é realmente um filme incrível! Lembrando que a cerimônia de entrega do Oscar acontece no dia 24 de fevereiro e será apresentada pelo Seth MacFarlane.

Confira abaixo os indicados de cada categoria, com destaque para os meus preferidos entre algumas categorias:


Melhor filme
  • Argo
  • Django Livre
  • As Aventuras de Pi *Na Torcida!*
  • Lincoln *Na Torcida!*
  • A Hora Mais Escura
  • Os Miseráveis *Na Torcida!*
  • O Lado Bom da Vida *Na Torcida!*
  • Indomável Sonhadora
  • Amour
Melhor ator
  • Daniel Day-Lewis - Lincoln *Na Torcida!*
  • Joaquin Phoenix - O Mestre
  • Denzel Washington - O Voo
  • Bradley Cooper - O Lado Bom da Vida
  • Hugh Jackman - Os Miseráveis *Na Torcida!*
Melhor atriz
  • Jessica Chastain -A Hora Mais Escura
  • Naomi Watts - O Impossível *Na Torcida!*
  • Jennifer Lawrence - O Lado Bom da Vida *Na Torcida!*
  • Emmanuellle Riva -Amour
  • Quvenzhané Wallis - Indomável Sonhadora
Melhor ator coadjuvante
  • Alan Arkin - Argo
  • Philip Seymour Hoffman - O Mestre
  • Tommy Lee Jones - Lincoln *Na Torcida!*
  • Christoph Waltz - Django Livre
  • Robert De Niro - O Lado Bom da Vida *Na Torcida!*
Melhor atriz coadjuvante
  • Amy Adams - O Mestre *Na Torcida!*
  • Sally Field - Lincoln
  • Anne Hathaway - Os Miseráveis *Na Torcida!*
  • Helen Hunt - As Sessões
  • Jacki Weaver - O Lado Bom da Vida
Melhor diretor
  • Ang Lee - As Aventuras de Pi *Na Torcida!*
  • Steven Spielberg - Lincoln *Na Torcida!*
  • Michael Haneke - Amour
  • David O. Russell - O Lado Bom da Vida
  • Benh Zeitlin - Indomável Sonhadora
Melhor roteiro
  • Mark Boal - A Hora Mais Escura
  • Quentin Tarantino - Django Livre *Na Torcida!*
  • Michael Haneke - Amour
  • Wes Anderson, Roman Coppola - Moonrise Kingdon
  • John Gatins – O Voo
Melhor roteiro adaptado
  • Chris Terrio - Argo
  • Lucy Alibar, Benh Zeitlin - Indomável Sonhadora
  • David Magee - As Aventuras de Pi *Na Torcida!*
  • Tony Kushner -  Lincoln *Na Torcida!*
  • David O. Russell -O Lado Bom da Vida *Na Torcida!*
Melhor filme em lingua estrangeira
  • Amour (Áustria)
  • A Royal Affair (Dinamarca)
  • Kon-Tiki (Noruega, Reino Unido, Dinamarca)
  • No (Chile)
  • War Witch (Canadá)
Melhor longa animado
  • Valente
  • Frankenweenie
  • Detona Ralph *Na Torcida!*
  • ParaNorman
  • Piratas Pirados!
Melhor trilha sonora original
  • Dario Marianelli – Anna Karenina
  • Alexandre Desplat – Argo
  • Mychael Danna – As Aventuras de Pi *Na Torcida!*
  • John Williams – Lincoln
  • Thomas Newman – 007 – Operação Skyfall *Na Torcida!*
Melhor canção original
  • “Before My Time” – Chasing Ice
  • “Everybody Needs A Best Friend” – Ted
  • “Pi’s Lullaby” – As Aventuras de Pi *Na Torcida!*
  • “Skyfall”- 007 – Operação Skyfall *Na Torcida!*
  • “Suddenly” – Os Miseráveis *Na Torcida!*
Melhores efeitos visuais
  • O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
  • As Aventuras de Pi *Na Torcida!*
  • Os Vingadores
  • Prometheus
  • Branca de Neve e o Caçador
Melhor maquiagem
  • Hitchcock
  • O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
  • Os Miseráveis *Na Torcida!*
Melhor fotografia
  • Anna Karenina
  • Django Livre
  • As Aventuras de Pi *Na Torcida!*
  • Lincoln *Na Torcida!*
  • 007 – Operação Skyfall *Na Torcida!*
Melhor figurino
  • Anna Karenina
  • Os Miseráveis *Na Torcida!*
  • Lincoln *Na Torcida!*
  • Espelho, Espelho Meu
  • Branca de Neve e O Caçador
Melhor direção de arte
  • Anna Karenina
  • O Hobbit: Uma Jornada Inesperada *Na Torcida!*
  • Os Miseráveis *Na Torcida!*
  • As Aventuras de Pi
  • Lincoln
Melhor documentário
  • 5 Broken Cameras
  • The Gatekeepers
  • How to Survive a Plague
  • The Invisible War
  • Searching for Sugar Man
Melhor documentário de curta-metragem
  • Inocente
  • Kings Point
  • Mondays at Racine
  • Open Heart
  • Redemption
Melhor montagem
  • Argo
  • As Aventuras de Pi *Na Torcida!*
  • Lincoln *Na Torcida!*
  • O Lado Bom da Vida *Na Torcida!*
  • A Hora Mais Escura
Melhor curta
  • Asad
  • Buzkashi Boys
  • Curfew
  • Death of a Shadow (Dood van een Schaduw)
  • Henry
Melhor edição de som
  • Argo
  • Django Livre
  • As Aventuras de Pi *Na Torcida!*
  • 007 – Operação Skyfall *Na Torcida!*
  • A Hora Mais Escura
Melhor mixagem de som
  • Argo
  • Os Miseráveis *Na Torcida!*
  • As Aventuras de Pi *Na Torcida!*
  • Lincoln *Na Torcida!*
  • 007 – Operação Skyfall *Na Torcida!*
Melhor curta animado
  • Adam and Dog
  • Fresh Guacamole
  • Head over Heels
  • Maggie Simpson in “The Longest Daycare”
  • Paperman *Na Torcida!* *Na Torcida!* *Na Torcida!* *Na Torcida!* =P

E você? Pra quem está torcendo? As apostas vão começar! \o/



sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Dissecando: The Hunger Games 3-Disc Deluxe Edition


E o dissecando de hoje vai para um dos filmes mais legais do ano e uma das melhores adaptações para o cinema dos últimos anos: Jogos Vorazes. Comprei a edição exclusiva da Target americana diretamente da Animazon, que entregou em pouco mais de 20 dias. Recomendo o site e recomendo a edição. Imagem, som e extras excelentes (pra quem não sabe, o blu-ray nacional tem a imagem mutilada e poucos extras) e a embalagem é de cair o queixo! Só não é melhor porque não vem com legendas nem áudio em português. Mas enfim, pra quem sabe inglês, isso não é problema, não é mesmo? Não vou me estender mais e vou deixar as fotos da edição para vocês babarem. Para vê-las em tamanho maior, é só clicar. Assim que terminar de ver os extras da edição (são dois discos só de extras), atualizo o post com um breve comentário sobre eles.
Happy Hunger Games, and may the odds be ever in your favor! ;)







segunda-feira, 10 de setembro de 2012

RUN! DISNEY GOT ZOMBIED!


Calma, calma, o apocalipse zumbi não começou e muito menos foi iniciado na Disney. Mas alguns ilustradores bem que gostariam que isso acontecesse. Se preparem para esquecer a visão clássica e meiga dos mais famosos contos de fadas da Disney e sentir um frio na espinha ao ver as famosas princesas, fadas e heroínas de nossas infâncias prontas para assustar até a mais corajosa das criancinhas!

As imagens abaixo são de autoria do ilustrador Jeffrey Thomas que, inclusive, tem ótimos desenhos em seu blog. ;)





















Já os desenhos abaixo são inspirados em zumbis e fazem das lindas princesas Disney verdadeiros monstros. A arte é do ilustrador tailandês Witit Karpkraikae (sério, quem conseguir falar em voz alta o nome desse cara ganha um beijo!).





E pra finalizar, também inspirado no estilo de arte zumbi do tailandês, trago os desenhos do ilustrador americano denominado "DeviN", que também "zumbificou" as princesas Disney.





Taí uma ideia que dava um bom filme: e se os contos de fadas da Disney fossem tomados por alguma maldição e se tornassem sombrios e macabros como essas artes? Ia ser interessante ver os príncipes caçando e dando headshot nessas belezinhas aí de cima... rsrs

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Malfeito Feito: Uma retrospectiva de Harry Potter



Olha só a minha surpresa: estou eu, de bobeira aproveitando a tarde de um feriado em minha casa quando um amigo me manda um link para ver um vídeo de Harry Potter. Não gosto muito de ficar vendo esses vídeos feitos por fãs. A maioria nem é tão bem feito assim ou mistura as imagens dos filmes com músicas pop/rock/indies. E eu ODEIO quando fazem isso. Mas ao olhar a duração de 13 minutos desse vídeo, me interessei. Uma retrospectiva merece um tempo maior, é claro. Dei uma chance. E me surpreendi.
O resultado é umas das mais bem feitas, emocionantes e belas retrospectivas da saga que eu já vi. Deixo aqui todos créditos para o autor do vídeo, o holandês Kees Van Dijkhuizen. Espero que gostem e se emocionem com o vídeo, assim como aconteceu comigo...

domingo, 5 de agosto de 2012

Os Vingadores: Crítica de fã para fã


No mundo do cinema é muito difícil encontrar Blockbusters que realmente tenham algo a mais para impressionar o público. Chegamos a um ponto da indústria cinematográfica em que os grandes filmes de ação e aventura não mais surpreendem o expectador, apelando cada vez mais para cenas e efeitos cada vez mais grandiosos, como uma grande competição para quem consegue fazer o filme mais artificial e caro do ano. O resultado de tamanha ânsia por lucros e números são filmes cada vez mais esperados, porém cada vez mais decepcionantes, com histórias mal contadas, roteiros execráveis e cenas de ação que não passam de cópias do que já foi feito anteriormente em filmes semelhantes. Porém, como tudo na vida, sempre há um ciclo, e de vez em quando, alguém consegue acertar na fórmula e finalmente surpreender quem estava cansado de se decepcionar. E Os Vingadores faz mais do que surpreender. Os Vingadores faz algo que só pode ser descrito com muito entusiasmo e animação. Portanto saibam desde já que Os Vingadores é sensacional!

Nunca fui leitor de quadrinhos, não por não gostar, mas por preguiça e por falta de incentivo durante a infância. Porém, como o bom nerd que me considero, adoro todos os universos e heróis presentes em suas páginas. Lembro quando Homem de Ferro chegou aos cinemas e Nick Furry apareceu no final do filme convidando Tony Stark para se juntar a um projeto. Depois O Incrível Hulk chegou às telonas e, para a minha surpresa, Stark apareceu no final do filme, falando sobre o mesmo projeto. A cena acabou e eu fiquei meio besta, sem entender se aquilo era uma piada ou coisa parecida. Mas não era. Aquilo era só o começo da jornada que nos traria até hoje, até o dia em que Os Vingadores se uniriam para tentar salvar a Terra de uma força maior. Meu maior medo quando anunciaram o projeto era que ele fosse feito da forma errada. Que os heróis não fossem muito bem explorados, que a história se resumisse apenas à pancadaria e cenas exageradas de lutas entre vilões e mocinhos. Mas felizmente, apesar de a jornada individual de cada vingador ter passado por altos e baixos, chegamos ao ápice dessa história, e ele não poderia ser mais épico.

A história do filme se desenrola a partir das consequências dos acontecimentos dos filmes individuais de cada herói (principalmente Thor e Capitão América), onde vemos Loki (irmão de Thor) vir à Terra em busca do Cubo Cósmico e com a intenção de iniciar uma guerra contra os humanos e, ao vencê-la, dominar o planeta. Nick Furry então vê a necessidade de convocar uma equipe de pessoas extraordinárias para recuperar o Cubo e impedir que Loki realize seus planos. É quando entra em cena a Viúva Negra, Gavião Arqueiro, Capitão América, Hulk, Homem de Ferro e Thor. Munidos de tantos protagonistas e figuras poderosas, seria muito fácil para os roteiristas e diretor se perder e acabar dando atenção maior para certos personagens, ofuscando outros. Mas em Os Vingadores nenhum herói sobrepõe o outro. Extremamente fiel à HQ em que a história foi baseada, o filme funciona literalmente como um deleite em termos de adaptação para quem é fã e conhecedor dos quadrinhos. Mérito dos roteiristas e do diretor Joss Whedon (que também colaborou no roteiro), que souberam explorar muito bem as várias tramas e personagens da história originalmente criada por Jack Kirby e Stan Lee. Joss usou sua experiência como diretor de séries de TV em Os Vingadores e deu certo. Acostumado a dirigir seriados onde o tempo em tela de vários personagens é balanceado, para dar atenção a todos, o diretor soube usar a balança também no longa. Nenhum personagem se torna coadjuvante. Todos são protagonistas e ainda sim, o filme flui com cada um tendo sua própria história e trama pessoal.

As piadas e alfinetadas de Tony Stark com seus colegas de equipe são constantes e é o ponto alto dos momentos menos tensos e movimentados do filme, quando ele insiste em perturbar o Capitão América ou Bruce Banner. Querendo ou não, o Homem de Ferro foi quem começou toda essa saga nos cinemas e é o grande elo de ligação entre os heróis que compõem a equipe. Até mesmo os personagens coadjuvantes do filme são importantes em certos momentos da história. O Dr. Selvig, que foi introduzido no universo dos Vingadores no filme de Thor, tem grande importância para o desenrolar dos acontecimentos e até mesmo o Agente Coulson, que foi criado exclusivamente para os cinemas, tem seu momento de mostrar sua verdadeira função em todo o universo dos Vingadores. Coulson é a representação indireta dos produtores, criadores e fãs na história. Ele é o propósito que fez tudo isso acontecer. Quem é fã sabe o quão impensável era, anos atrás, imaginar entrar em uma sala de cinema para assistir um filme onde vários heróis se uniriam para salvar o mundo. Ainda mais conhecendo a indústria traiçoeira e muitas vezes irritantemente injusta que é Hollywood.

Todas as pontas abertas nos filmes individuais dos heróis foram explicadas, mostrando que desde o começo os produtores e responsáveis pelo projeto tinham tudo planejado para culminar nesse filme. A história não é mostrada do ponto de vista de um herói específico. Basicamente se desenrola a partir das ações e decisões de Nick Furry dentro da S.H.I.E.L.D.. Vemos um pouco de como funciona a organização, seu conselho de pessoas anônimas, as decisões que precisam ser tomadas, os agentes e as instalações. Os Vingadores consegue ser um mash-up de histórias e personagens e ainda assim trazer elementos e tramas novas ao espectador. Conhecemos um pouco mais sobre a Viúva Negra e o Gavião Arqueiro, que não tiveram filmes individuais, aparecendo apenas como participações nos filmes de Homem de Ferro e Thor, respectivamente. E nem por isso o filme deixa de ir um pouco mais ao fundo das histórias de, por exemplo, Bruce Banner (que não aparece nem é mencionado desde seu próprio filme), ou Steve Rogers que ainda sofre por ter perdido a mulher que amava e ter acordado em um mundo estranho para ele.

E por falar em pontas abertas, por favor, não saiam da sala antes do fim dos créditos. A história dos Vingadores ainda não acabou e, apesar de nem todos entenderem, a cena extra diz muito sobre o rumo que o universo Marvel vai tomar no futuro. Claro que ainda vai demorar, provavelmente teremos que ver continuações como Homem de Ferro 3, Capitão América 2, e até mesmo o possível filme do Homem Formiga que tanto tem sido especulado como a próxima aposta da Marvel.

Em termos técnicos, o filme é impecável. Todos os efeitos, cenas de ação, figurinos e tecnologia foram detalhados em tela e explorados de forma satisfatória. A cena épica e explosiva do clímax é muito bem dirigida, balanceando de forma muito positiva o foco da batalha, indo de um personagem ao outro sem deixar a linha narrativa confusa. Toda a ação individual tem consequências e ligação com o que está acontecendo ao seu redor e com os outros heróis. É tudo muito bem coreografado e arquitetado para não deixar o espectador “perdido” em nenhum momento, algo um pouco raro para filmes de destruição em massa semelhantes (Michael Bay é a prova viva disso). Mais interessante ainda é observar como o filme soube explorar o conhecimento dos fãs dos quadrinhos. É impossível não se empolgar ao ver o porta-aviões da S.H.I.E.L.D. decolando da água com toda a sua grandeza e tecnologia, ou com a Torre Stark, imponente e genial no centro de Manhattan ou mesmo ver todos os Vingadores lado a lado, quebrando tudo no meio de Nova York e prontos para enfrentar qualquer um ou qualquer coisa que aparecer para ameaçar o planeta.

O 3D, que era o que eu mais achei que ia me decepcionar, me surpreendeu e já na primeira cena me deixou de boca aberta quando personagens e objetos começaram a sair da tela sem nenhum tipo de distorção ou efeito forçado. Durante todo o filme a sensação de profundidade está presente e muitas vezes, principalmente no clímax, objetos, faíscas, estilhaços, personagens e grandes objetos são arremessados para fora da tela. A sensação de terceira dimensão é tão forte, que eu inconscientemente virava o rosto em algumas cenas, por puro reflexo, achando que algo ia sair da tela em minha direção. O efeito é discreto, mas funciona incrivelmente bem em todo o filme. Quanto à trilha sonora, eu normalmente não costumo me impressionar com as trilhas dos filmes dos heróis da Marvel, porém em os Vingadores a trilha se encaixa perfeitamente com as cenas, deixando tudo ainda mais épico. Alan Silvestri captou perfeitamente o clima tenso e grandioso do filme e fez uma trilha sonora à altura dos heróis que vemos em tela.

Algo que me chamou a atenção foi que, em nenhum filme individual dos Vingadores a figura de super-herói foi explorada. Em alguns, o termo nem ao menos é mencionado. Talvez o que mais tenha chegado próximo disso tenha sido Homem de Ferro. Porém, os filmes sempre foram focados na história dessas pessoas extraordinárias e não em seus atos heroicos. Thor era apenas o Deus que veio à Terra por causa do seu exílio e se apaixonou. Hulk era apenas um fugitivo do governo querendo viver em paz com seu “problema”. A Viúva Negra e o Gavião Arqueiro eram apenas os espiões treinados para matar. E o Homem de Ferro, bem, era apenas um gênio excêntrico, bilionário, playboy e filantropo que decidiu usar sua inteligência para algo maior. Porém em Os Vingadores, todos eles se tornam públicos, eles realmente se intitulam protetores da Terra e fazem de tudo para protegê-la. Vemos a mídia mostrando seus rostos, especulando seus paradeiros e identidades. Vemos as pessoas admirando e os odiando. Vemos as mocinhas indefesas com seus olhares apaixonados depois de serem salvas pelos heróis bonitões. Essas pessoas extraordinárias que foram apresentadas à nós se tornam os heróis que o mundo precisa. Alguns odeiam, outros amam e agradecem. Mas eles existem, e todos precisamos deles. E quando eu digo todos, eu me refiro a você que está lendo esse texto e a todos que foram ou vão assistir Os Vingadores no cinema. Eles podem não existir na vida real, mas eles nos trazem esperança, nos empolgam, e nos surpreendem. Nós precisamos deles. Precisamos de Vingadores.

Crítica publicada no dia 27 de abril de 2012 no site Disney Mania.