terça-feira, 12 de julho de 2011

Especial Harry Potter - Minha História

É, tá acabando... Harry Potter chega ao seu fim nos cinemas essa semana e, pensando em fazer minha homenagem pessoal à série, decidi escrever um texto sobre a minha relação com a saga. Vou tentar resumir um pouco minhas histórias, o que ganhei e o que aprendi com essa série tão marcante em minha vida. Espero que você, fã ou não, goste, se divirta, se emocione e se identifique. É a melhor forma que encontrei de expressar meu amor pela história desse "bruxinho" com o qual eu tive o prazer e a honra de acompanhar até o derradeiro fim...
Eu nunca fui um garoto muito dedicado à leitura. Pelo contrário, ganhar de presente um livro tanto no meu aniversário quanto em outras datas festivas era algo totalmente frustrante. Lembro que, em um dos meus aniversários, ganhei O Pequeno Príncipe de minha vó, acompanhado de um lindo conselho de que deveria lê-lo e refletir como minhas inseguranças, dúvidas e pensamentos podiam ser comparados aos dele. E eu não dei a mínima para o livro. Portanto não me julguem, mas a mesma coisa aconteceu quando eu tive meu primeiro contato com Harry Potter.
Foi no natal de 2000. Eu tinha 9 anos. Toda a família estava reunida na casa do meu tio na noite de natal, como de costume. Eu tenho três primos da mesma idade que eu, então nesse tipo de festa familiar nós éramos o centro das atenções e, é claro, dos presentes. E como toda criança que se preze, nós sempre esperávamos brinquedos e coisas legais dos nossos tios, avós e pais. Imagine a decepção que nós tivemos ao ver que nosso tio tinha dado um livro para cada um de nós! Meu primo ganhou um livro sobre grande invenções do mundo. Minhas duas primas ganharam um tal de Harry Potter e alguma coisa, só que cada um tinha um sub-título diferente. Quando abri o meu, vi que eu também tinha ganhado um livro daquele Harry Potter. Agradeci educadamente e fui brincar com os brinquedos que eu tinha ganhado dos outros familiares.
O tal do livro do Harry Potter ficou intocado na minha estante por um mês e meio mais ou menos, até eu, no ápice de uma crise de tédio típica das férias, resolvi pegá-lo para ler pelo menos o comecinho e passar um pouco o tempo. Eu não sabia nem pronunciar direito o título, mas foi assim que li Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban pela primeira vez e tive meu primeiro contato com a série de J.K. Rowling. Uma semana depois eu já tinha acabado o livro. Um recorde, se levarmos em conta que eu demorei quase dois meses pra ler O Pequeno Príncipe, que é muito mais curto. Eu ainda não conhecia a ideia de uma série de livros, então fui procurar saber e descobri que Harry Potter era uma série com três livros publicados até aquele momento, e eu tinha o terceiro e mais recente. Pedi logo os livros (também intocados) que minhas primas também tinham ganhado de natal emprestado e foi assim que li Harry Potter e a Pedra Filosofal e Harry Potter e a Câmara Secreta. Pouco tempo depois comprei meus próprios exemplares de cada um. Já estava claro que eu estava me tornando um fã da série e que aquilo estava se tornando algo importante pra mim.


A partir daí passei a acompanhar as novidades sobre a saga de forma quase compulsiva. Lembro que ficava horas e horas rezando pra que a minha internet discada conectasse pra eu poder, pelo menos por alguns minutos, ler alguma novidade ou salvar alguma imagem legal sobre a série no computador antes que a conexão caísse novamente. Ficava louco em busca de rumores sobre os títulos dos próximos livros, sobre as teorias e idéias que os fãs tinham sobre o futuro da história. Apesar de nunca participar de forma ativa de fóruns e páginas de discussão sobre a série, eu sempre estava ali, lendo tudo que todos escreviam, refletindo e criando minha própria opinião. Sem mesmo saber o que era uma fan-fic, lembro que escrevi uma pequena e ridícula fic chamada Harry Potter e o Mistério do Natal. O "livro" não passava de uns dez capítulos com umas quatro páginas cada, escrito à mão em folhas de caderno e com a capa desenhada por mim. Não lembro de muita coisa, mas lembro que Harry voltava no tempo de um jeito muito semelhante à experiência de se usar uma penseira nos livros, e assistia a cena do natal em que seus pais foram assassinados...
A partir da chegada de Harry Potter e o Cálice de Fogo às prateleiras, passei a comprar os livros religiosamente no dia de lançamento no Brasil e devorá-los em questão de poucos dias. Eu fazia de tudo para ser o primeiro a chegar na livraria para comprar o meu. Lembro que obriguei minha mãe a sair quase de madrugada de casa num sábado só para a gente chegar cedo na Siciliano e comprar meu exemplar de Harry Potter e a Ordem da Fênix antes que todos acabassem. Quando chegamos na livraria não tinha quase ninguém lá para comprar e a livraria estava com uma montanha (literalmente) de livros dando sopa. Ela quase me mata!
Aos poucos minha fome pela leitura não aguentou mais se alimentar apenas de Harry Potter, apesar de ser meu prato preferido até hoje... Foram nesses hiatos entre um livro e outro, entre uma releitura e outra, que passei a procurar outros livros para ler e novos mundos para explorar. Minha mãe me deu de presente A Ilha Perdida, da Maria José Dupré, e eu me interessei muito pela história. A partir daí descobri que maravilha era a biblioteca da minha escola. Se antes eu achava aquele o lugar mais chato e inútil de todo o colégio, agora eu contava as horas para o intervalo chegar e eu poder passar o recreio lá procurando novos livros para ler. Me tornei amigo da bibliotecária que recomendava muito livros interessantes, em sua maioria literatura infanto-juvenil brasileira. Li muito Pedro Bandeira e outros atores desse estilo, sempre procurando livros com essa fórmula de mistérios e aventuras, tão presente nos livros de J.K. Rowling.
Lembro que Harry Potter já havia chegado aos cinemas nessa época e já tinha se tornado uma febre entre as crianças que só passaram a conhecer a história através do filme. Eu mesmo fui responsável por apresentar a série para toda minha turma de terceira série. Nossa professora também estava lendo e adorando os livros e a gente conversava muito sobre a história e nossas partes favoritas. Ela até chegou a ler algumas partes de A Pedra Filosofal para a nossa turma e me acobertou quando eu menti para a turma toda dizendo que tinha médico para ir e por isso iria faltar aula. A verdade? Estava indo para a estréia de Harry Potter e a Pedra Filosofal nos cinemas.
Era fato que eu tinha mudado. Aquele menino que não se interessava por livros, que rejeitava qualquer coisa que tivesse letras demais e imagens de menos tinha se tornado um garoto totalmente diferente. Minhas notas melhoraram consideravelmente em redação e português. Meu desempenho escolar no geral melhorou e até minha habilidade de leitura foi aprimorada. Lembro que muitos colegas meus, quando tinham que ler algo em voz alta, demoravam horrores e tinham muita dificuldade para fazê-lo, ao contrário de mim, que lia tudo rápido, com as pontuações e entonações pronunciadas de forma correta. Sem perceber, Harry Potter mudou meu modo de ser e agir também como estudante.


Aos poucos fui crescendo e entrando na pré-adolescência e, junto comigo, vi Harry amadurecer também. Aqueles personagens passaram a servir de exemplo para mim. Se tornaram meus amigos mais íntimos. Em momentos de tristeza e problemas, Hogwarts era sempre meu refúgio, meu segundo lar. Palavras como as de Dumbledore em A Câmara Secreta significam mais do que sentimentalismo barato para mim. Hogwarts SEMPRE me ajudou quando eu recorri a ela. Seja jogando quadribol, seguindo as aranhas, voltando no tempo ou enfrentando um dragão, eu sempre podia entrar nesse mundo literalmente mágico e me sentir feliz, seguro e completo. Era um sentimento tão forte que ao completar os meus 11 anos, esperei receber minha carta de Hogwarts. Minha vontade era largar tudo e ir para aquele castelo em algum lugar da Inglaterra para viver aventuras tão legais quanto às de Harry e conhecer amigos tão incríveis quanto Harry Potter.
Com o passar do tempo e com o aumento da cobrança externa por responsabilidade, passei a perder um pouco daquela obsessão fanática que sentia pela série. Meu amor continuava o mesmo, só que controlado. A própria saga foi se tornando mais madura, adulta e sombria, quase que como um espelho da minha adolescência. Eu já interpretava de forma muito mais profunda toda a história de Harry. Tentava entender mais sobre cada personagem, seus sentimentos e modos de agir. Com minha evolução intelectual, passei a me interessar pelo inglês, e Harry Potter me ajudou nisso. Por ler, ouvir e ver muita coisa em inglês por causa da saga, vi meu inglês melhorar muito, assim como minha facilidade de aprender outras línguas. Enigma do Príncipe e Relíquias da Morte foram os dois primeiros livros que li em inglês sem ajuda de dicionários ou coisa do tipo.
Além dos livros, Harry Potter havia se tornado um fenômeno também nas telonas. Os filmes faziam milhares de fãs irem para os cinemas fantasiados para assistir a primeira sessão possível do filme mais recente. Eu, com meu excesso de ansiedade, chegava sempre uma sessão antes da que eu ia pegar e era o primeiro da fila. Fazia meus pais esperarem mais de duas horas pra ver o filme, mas valia a pena. Raramente meus pais entendiam a história, culpa dos roteiros, quase nunca favorecendo o público que não leu os livros. Minha vó também sempre foi para todas a estréia conosco. Apesar de cochilar boa parte do filme e não entender nadinha, era sempre ela que me incentivava a ir, assistir e ler os livros. E era sempre ela que saia da sessão e, enquanto meus pais reclamavam, virava pra mim e dizia toda empolgada: "Adorei! Quando sai o próximo?" Os filmes se tornaram uma extensão daquilo que minha imaginação já fazia quando eu lia os livros, porém jamais apagando a forma como enxergo aquele mundo e seus personagens.


Mas foi somente sete anos depois de eu ter aberto pela primeira vez um livro de J.K. Rowling que eu percebi o quanto Harry Potter é, e sempre será, importante pra mim. Quando terminei de ler a última página de Relíquias da Morte, uma parte de mim embarcou naquele Expresso de Hogwarts junto com Alvo Severo e nunca mais voltou. Lembro de ter terminado o livro no entardecer, sentado no quiosque do meu condomínio. Voltei pra casa, guardei o livro na estante, sentei na cama e então encarei os sete exemplares de livros enfileirados na minha frente. Todas as lembranças, emoções, palavras, imagens e presentes que a série me trouxe vieram como uma enxurrada para a minha cabeça. E eu chorei. Chorei por mais de uma hora. Chorei até meu corpo não conseguir mais produzir lágrimas para saciar minha vontade cada vez maior de chorar. Sentia felicidade, tristeza, saudade, paz. Até hoje não sei o que deu em mim naquele dia. Não sei descrever muito bem. Só sei que foi especial e muito forte.
Muita gente pode não entender tamanha paixão por algo que originalmente é uma série para crianças. Eu não ligo. Meus próprios pais não gostam que eu ainda seja um fã tão grande de Harry Potter. Limitados apenas pelo o que viram nos filmes, eles vêm a série como algo fútil, sem nada a acrescentar e extremamente infantil, chegando a tomar certas atitudes um tanto quanto absurdas apenas para tentar diminuir meu interesse por tudo isso. Inúmeras foram minhas tentativas de apresentar a "verdadeira" história para eles. Hoje simplesmente evito dividir com eles meus momentos de felicidade, emoção e ansiedade por notícias relacionadas à saga. Uma pena que eles não se lembrem o quanto Harry Potter me fez bem durante o meu desenvolvimento na infância e adolescência.
Em compensação, depois que descobri todo um mundo de fãs pela internet, fiz amizades que, apesar de serem em sua maioria virtuais, são muito importantes para mim. Como comentei, nunca fui muito ativo em fóruns, comunidades e coisas do tipo sobre a série na internet, mas com o pouco que pude participar do Potterish e Potter Heaven, por exemplo, tive o prazer de conhecer pessoas de outros estados e países que compartilham da mesma paixão que eu. Pessoas leais, íntegras, de boa índole e muito, muito incríveis. Vejo todos esses amigos como uma grande família que, apesar de tudo, jamais será desfeita. Os livros podem acabar, os filmes podem acabar, mas a história de Harry sempre estará dentro de nós. Em cada citação, encontro, música, cena, amigos e eventos que lembrarmos. Harry Potter nunca vai acabar.


E agora mais uma vez vou ter que enfrentar outro "final" para a série. Os filmes irão acabar. Aquela sensação gostosa de ansiedade que eu sempre senti com um novo trailer, pôster ou notícia sobre os filmes não se repetirá mais. Eu nunca mais irei pra uma estréia de Harry Potter. Por isso, me permiti cometer uma pequena loucura essa semana e ir para o Rio de Janeiro apenas para a premiere do filme. Nada melhor do que assistir o filme de forma tão especial e ainda com pessoas e amigos de todo país que também irão. Será como um grande encontro para fechar com chave de ouro essa etapa de nossas vidas. Mas só essa etapa. Ainda temos muita coisa aí sobre Harry Potter para esperar, como a expansão do Wizarding World e, é claro, o tão aguardado Pottermore.
Definitivamente essa magia jamais vai acabar dentro de mim. Harry Potter foi um marco na minha vida e tenho orgulho de dizer que ajudou a me tornar a pessoa que eu sou hoje. Talvez se meu tio não tivesse me dado aquele livro no natal de 2000, eu jamais teria vivido, sorrido, chorado e imaginado metade do que vivi, sorri, chorei e imaginei com e por causa de Harry Potter. Por isso me despeço com uma foto especial (que dispensa comentários) de quando tinha cerca de 10 ou 11 anos e com a citação da dedicatória que meu tio fez na minha edição de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, meu livro favorito e que, posso dizer, mudou muito da minha vida...
"Felipe,
através da leitura
nós crescemos, aprendemos
e damos asas à nossa imaginação!"
Esse texto é dedicado a sete pessoas:
Mariana, Otávio, Flávio,
Carol, Raphael, Isa
e a você que, se está lendo isso,
é porque acompanhou, assim como todos nós, Harry até o fim...
E valeu a pena!

Obs: Sintam-se livres para dividir suas próprias experiências, lembranças e momentos marcantes da série também nos comentários! Nada melhor do que compartilhar essas coisas com pessoas que realmente entendem tudo isso!

8 comentários:

  1. aahhh linda a sua história c HP :´) ... pena q a minha história c HP começou um pouco (mt) tarde... na verdade eu li os livros pela primeira vez no começo desse ano... qdo decidi ir na biblioteca e os vi lá me esperando...decidi experimentar os livros p entender melhor a história dos filmes e p passar o tempo msm... li compulsivamente um livro após o outro... e virei fã.. mas dessa vez, no último filme, eu irei assistir a estreia! \o/

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  2. Amigo... Muito emocionante o seu relato. Terminei com os olhos marejados, sério. Não tive esse impacto que você teve, até pela diferença de idade, e comecei a acompanhar HP pelo cinema, já adulto, e lendo os livros somente a partir do lançamento do quinto. Mas desde o início gostei demais e fui fã desde o primeiro instante. Ri demais, chorei demais com os livros e filmes, também fui a lançamentos de livro à meia-noite, também estive em várias premieres à meia-noite, e esta semana todos estaremos lá, tristes/felizes com a e pela conclusão dessa saga que há tanto tempo acompanhamos. Não teremos mais a expectativa de um novo lançamento, mas é reconfortante saber que teremos a história completa ao alcance da nossa mão, nos permitindo a qualquer instante retornar ao mundo mágico de Harry Potter.
    Parabéns pelo post.
    Abraços! :D

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  3. Wow...

    Desculpe ler só agora, Felipe, mas te prometi que assim que tivesse um acesso decente à internet tiraria um tempinho pra ler esse texto aqui e... wow.

    Admito que quase chorei em algumas partes, principalmente quando você fala da emoção ao terminar Relíquias. Comigo foi bem assim também. Harry Potter definiu quem eu sou hoje e despertou tanta coisa bonita dentro de mim... e, claro, me ajudou a arrumar as amizades mais lindas desse mundo, inclusive a sua.

    Sei que não nos falamos muito, mas saiba que te considero muito especial, um amigo de verdade. Muito, muito obrigada pela dedicatória, fiquei extremamente emocionada.

    E sim... Hogwarts sempre estará aqui para nós. Sempre.

    Abraços!

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  4. "Hogwarts will always help those who DESERVE it" - ou seja, nós, os fãs de Harry Potter que, por terem se dedicado tanto, receberam em troca a amizade, o conhecimento, o interesse pelo maravilhoso mundo que é a literatura e, acima de tudo, a satisfação de sabermos que dedicamos uma década de nossas vidas a uma história então inacaba, mas que provou ser ainda muito mais do que todos os nossos devaneios pudessem pensar.

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  5. Amizades, lembranças, sorrisos, imaginação... Tudo isso faz parte da história dessa saga. E tudo isso faz parte da nossa história como fãs. Agradeço sempre à J.K. por ter sido responsável em trazer para a minha vida amizades tão preciosas e que jamais vou esquecer. :)

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  6. Tuli! Nem sei se ainda combina te chamar de Tuli. Mas enfim. Lembra de como agente se conheceu? Uma dica: Harry Potter estava presente.
    Eu me lembro muito bem da nossa cara trocando as tão queridas e cobiçadas figurinhas do álbum do Harry Potter. Até hoje eu guardo aquele álbum. Harry Potter e o Priosineiro de Azkaban. E o guardarei para sempre.
    Acredita que eu ainda tenho figurinhas repetidas daquele álbum? Pois é, tudo guardado.
    Enfim, só queria dizer que me emocionei lendo seu post. Afinal de contas, Harry Potter foi o responsável por eu ter conhecido meu melhor amigo de infância e pré-adolescência, você.
    Assim como Harry Potter, não vou te esquecer.
    E vou comentar aqui sempre! Hahaha!
    Ao contrário de certas pessoas... não é Felipe? Eu não esqueço àqueles que um dia me foram caros. husahusa.
    Saudades.

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  7. Celine, você me fez sorrir e me emocionar ao mesmo tempo agora! #comofaz
    Nem venha que eu lembro sempre de vocês! É que raramente vejo você online! Só Caio! É CLARO QUE EU LEMBRO COMO A GENTE SE CONHECEU! Eu também ainda tenho aquele album também e também tenho figurinhas repitidas! Temos que marcar um dia pra a gente desencavar nossas coleções dessas coisas! HAHAHA
    Beijão Moça! Acredite, eu nunca esqueço de você! ;)

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  8. Muito bom o seu texto, cara!
    Suas esmoções foram tão bem passadas, talvez pelo fato de eu ter passado por situações parecidas! Comecei a leitura do primeiro livro com 12 anos (mas meus anseios pela carta de Hogwarts não diminuiram por causa disso!), e hoje, com meus 22 anos, ainda me emociono muito com tudo que vivi, com tudo que sonhei... Dá tanta saudade.

    Só pra constar, sou aquele cara do encontro de Game of Thrones que estava usando uma camisa Dragões de éter... kkk

    é isso aee, Harry Potter abriu nosso mundo pra leitura de uma forma que nenhum outros livro poderia ter feito. Só tenho a agradecer a essa série!

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